segunda-feira, 18 de abril de 2011

O QUE A PÁSCOA SIGNIFICA PRA VOCÊ?

Páscoa

A palavra Páscoa, vem do hebraico passach, que quer dizer “saltar por cima”, ou “passar por sobre”. Sua forma nominal é pesach. Alude ao fato de o “anjo da morte” ter passado por sobre as casas dos hebreus, marcadas com o sangue do cordeiro, quando da última praga sobre o Egito, a qual culminaria com a libertação dos israelitas da escravidão egípcia. (Êx. 12:21-39).

Na terra de Canaã, a Festa da Páscoa passou a ser celebrada unida à Festa agrícola dos Pães Asmos (ou ázimos); pães feitos sem fermento. A Festa continua sendo celebrada durante sete ou oito dias, desde o décimo quarto dia do primeiro mês (Nisã), como memorial da libertação dos hebreus da servidão no Egito. Essa festa era celebrada desde o por do sol do décimo quarto dia do mês de Abibe (na primavera), que posteriormente recebeu o novo nome de Nisã. (Êxodo 12:15; 34:18; Lev. 23:6; Núm. 28:17; Deut. 16:3).

As tradições judaicas adicionaram um dia a essa festa – de sete para oito dias; o primeiro e o último são dias sagrados (sábados), dias em que ninguém pode fazer qualquer trabalho. Nas duas primeiras noites ocorre a cerimônia do Seder, que se desenvolveu a partir da refeição pascal ensinada na Bíblia (Êx. 12:8; Deut. 16:5-7). Então, toda a família se reúne para a cerimônia. A cerimônia é dirigida pelo pai da família, ou patriarca, e consiste de cânticos religiosos, leitura ritual do Haggadah, certos salmos (como o 113, 118, o 136...), orações e bênçãos. Em seguida, a refeição tradicional é consumida por toda a família. (Se a família é pequena, pode juntar-se a uma outra família para compartilharem a refeição). Essa refeição serve de memorial para os judeus; lembrando da libertação da escravidão no Egito. Um osso torrado é posto sobre a mesa, simbolizando o cordeiro da páscoa, sacrificado e ingerido por cada família. (Êx. 12:3-11).

O duplo significado da Festa: É um memorial acerca da redenção dos judeus da servidão no Egito. Deve incluir o pão sem fermento (matzoth). Também fazem parte do Seder, as ervas amargas (maror), que são comidas em memória dos sofrimentos de Israel no Egito. O segundo significado está na gratidão pela colheita: inclui uma festa agrícola (dos Pães Asmos), que envolve as primícias (Lec. 23:10), oferecidas no templo, em Jerusalém, em tempos posteriores.

Pequeno vocabulário:
Pesach – “passar por sobre”, “saltar por cima”. Alusão direta ao “anjo da morte”, que passou por sobre os filhos de Israel (cujas casas estavam marcadas com o sangue do cordeiro pascal nos umbrais das portas), mas destruiu todos os primogênitos do Egito.

Abibe (deriva-se de aviv = primavera); o nome faz referência a essa estação do ano. Mais tarde, passou a chamar-se Nisã, e tornou-se o primeiro dos meses do ano no calendário judaico (Êx. 12:2), em honra ao grande livramento que o Senhor dera ao seu povo.

Matzoth – os pães sem fermento; pães asmos, ou ázimos.

Seder – cerimônia da festa da Páscoa, em que os judeus comem ervas amargas (maror), em suas casas, reunidos à noite, em família, para que sempre lembrem de como foram amargos os dias de sofrimento sob a escravidão egípcia.

Haggadah – cerimonial de literatura especial, embelezada (como os salmos), os quais são obrigatoriamente lidos durante a cerimônia da Páscoa; lembrando o grande livramento de Iavé para com Israel.

Celebração da Páscoa X Ceia Cristã:

Tanto Jesus como os discípulos unem a páscoa dos judeus ao sacrifício de Cristo; sendo aquela um tipo deste último. Paulo (I Cor. 5:7), identifica o Senhor Jesus como o nosso Cordeiro Pascal. A morte de Cristo ocorreu exatamente no período da Páscoa. Sendo Jesus o nosso Cordeiro Pascal, assim como os judeus ao celebrarem a Páscoa, o faziam em memória do livramento que Iavé lhes dera da escravidão do Egito, hoje, ao celebrarmos a Ceia do Senhor, o fazemos em memória de Seu sangue derramado no Calvário (Luc 22:19,20; I Cor. 11:23-26), através do qual somos libertos (quando cremos) da escravidão do pecado. Ao celebrarmos a Ceia do Senhor lembramos da expiação dos nossos pecados, consumada em Sua morte na cruz. ( I João 1:9; Heb 7:26,27, 9:11-28). Assim como os israelitas limpam a sua casa do fermento para celebrarem a Páscoa, com os Pães Asmos, assim também, nós, resgatados por Cristo, devemos lançar fora, nos limpar do fermento do pecado, da corrupção, da malícia e da desobediência, substituindo-os pelos asmos da sinceridade e da verdade; portanto, os pães asmos nos falam de santificação. (I Cor. 5:8; II Cor. 7:1). A idéia do pacto também está presente em ambas as cerimônias: Iavé firmou um pacto com Israel- (Êx. 12:14; Deut. 29:1; Josué 3:6); o Senhor Jesus tem estabelecido um pacto (= aliança, testamento) com a Sua Igreja – (Mat, 26:23; I Cor. 11:25). Porém, esse segundo pacto é maior, completo e definitivo, cuja aliança eterna nos é garantida na ressurreição de Cristo: Heb 5:5-9; 7:22-27; 8:6-13; 9:11-28). “Mas graças a Deus que nos dá a vitória, por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” (I Cor. 15:57).

Feliz Páscoa!

(Fonte de pesquisa: Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia; R. N. Champlin; Hagnos).

Agora, que você conhece um pouco mais sobre a história da Páscoa, deixo-lhe uma reflexão:

O QUE A PÁSCOA SIGNIFICA PRA VOCÊ?


Numa alegre manhã de domingo entrava na cidade de Jerusalém, montado em um jumentinho,

o Rei dos reis; Senhor dos senhores; Jesus, o Filho de Deus!

Multidões O aclamaram. Espalhando mantos e ramos fizeram-Lhe um singular tapete, enquanto cantavam a Sua chegada:
- Hosanas, Hosanas, ao que vem em nome do Senhor!
Porém, ao final daquela inaudita semana, que estranho paradoxo, aquela mesma multidão blasfemava contra o Filho de Deus. O cântico de louvor deu lugar aos mais horrendos gritos de ódio:

- Crucifica-O, crucifica-O!

Caminha agora, o Rei dos reis, não mais sobre um jumentinho, mas carregando aquela feia e pesada cruz; não mais ao som de alegres cantos, mas de escárnios e açoites.

Porém Ele, o dono da vida, não pode ser vencido pela morte.

E no domingo seguinte, três dias após a Sua morte física,

ressurge no esplendor da Sua glória para dar-nos vida

e vida em abundância!

Que espetáculo incomparável... Tragada foi a morte pela vitória!

Aleluia! O Rei ressurgiu!

Eis, por fim, a verdadeira Páscoa, suspirada pelos antigos judeus, mas consumada na ressurreição de Jesus Cristo,

o Filho de Deus, aquele ao qual crucificaram!

Contudo a morte de Jesus não foi obra de homens,

e sim do próprio Deus,

que a Si mesmo se entregou, na Pessoa do Verbo encarnado(João1:1,14), e como O Filho se manifestou para nos salvar da morte do pecado (João 3:16);

numa expressão singular do Seu imensurável amor!

A verdadeira Páscoa é, pois, muito mais que chocolates e troca de presentes;

é Vida, a Vida de Deus a nós concedida!


E então, o que a Páscoa significa pra você?!

Profª Elenice de Oliveira.



Cuidando das marcas...

"As palavras bondosas nos dão vida nova, porém as palavras cruéis desanimam a gente." Provérbios 15:4 (NTLH)


Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo.


Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira.


Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém.


No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente.


Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua...


Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma vez que fosse.


Falou com o pai sobre seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros.


O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que lha trouxesse.


O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Este disse-lhe:


- Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua.


Nunca mais ela será como antes. Quando falas enquanto estas com raiva, as tuas palavras deixam marcas como essas. Podes enfiar uma faca em alguém e depois retira-la, mas não importa quantas vezes peças desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física. Amigos são jóias raras, cada vez mais raras. Eles fazem-te sorrir e encorajam-te a alcançar o sucesso. Eles emprestam-te o ombro, compartilham os teus momentos de alegria, e têm sempre o coração aberto para ti.


(Autor desconhecido.)



CONSIDERO-TE UM AMIGO! E SINTO-ME HONRADO POR ISSO.


Me desculpa, se já deixei alguma marca na tua tábua...