quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Conquista de si mesmo


Passando o olho rapidamente pelo face e outras redes sociais, encontro tantas e tantas falas... Entretanto, a maioria fala, mas nada diz. Infelizmente, vivemos em um tempo em que até o relacionamento deixou a realidade do "olho no olho" para ser apenas "olho na telinha". Aí, me pergunto: que tipo de sociedade estamos criando e gerando para as próximas gerações? O problema não é só com a droga ingerida pela boca, mas também (quiça até mais) com aquilo que se ingere com a mente, a alma, a psique sem comando. Augusto Cury assim se expressou a esse respeito: " O ser humano e as sociedades modernas em que está inserido precisam de dois grandes choques, um choque filosófico e um psicológico, um choque da arte da dúvida e um da arte da crítica. Sem esses dois choques não há como dar um choque de gestão na psique." (O Código da Inteligência). A Bíblia nos alerta sobre a necessidade de organizarmos e gerirmos nossa psique: "...melhor é o que se domina, do que o que conquista uma cidade." (Pv. 16:32). Muitos estão querendo conquistar fama, prestígio, amigos virtuais, cidades (virtuais...) e tantas outras coisas; mas nem ao menos conquistaram o ´controle de si mesmo. Será que ainda se constroem "pontes"? Ou simplesmente o que importa é o aqui-e-agora de uma contínua mesmice, em que a ditadura da "moda" manda até na inteligência alheia?! É tempo de despertar, de se valorizar e valorizar o outro; de ter coragem de olhar nos olhos, sem a máscara da telinha. É tempo de valorizar as pequenas coisas para ter perspectivas e condições de viver as grandes. É tempo de se importar; de amar de fato. É tempo de fazer a diferença; de escrever uma história e ser lido na história da vida. É tempo de descobrir que o lugar onde a paz se encontra é o lugar onde a alma se aquieta na presença do Criador. É não ter medo de errar, mas arriscar-se a aprender; ter coragem para dar meia volta, consertar o erro (se possível), aprender com os erros e seguir em frente. Recomeçar, sempre que for preciso. Reconhecer e aceitar as fraquezas e limitações do outro, mas, acima de tudo, as suas próprias, pois isto nos torna mais humanos, sensíveis, "tocáveis". Jesus Cristo, o único Ser Humano perfeito, fazia questão de relacionar-se com as pessoas, sempre se fez "tocável"; e o mais lindo de tudo isso, é que Ele, apesar de não mais presente entre nós em carne humana, continua buscando relacionar-se conosco, continua Se deixando tocar; para isto nos doou o Seu Espírito.                            
Então, que tal tocar em Jesus agora? Toque-O com sua alma (psique), toque-O pela fé. Toque-O, abrindo o coração, enviando-Lhe uma msg, um scrap, um msn, um alô..., ou até mesmo um grito, que libere sua alma da prisão do desespero, da depressão, da solidão... Mas toque-O com sinceridade, com "pessoalidade"; não copie, não cole. Seja autêntico (a), seja você mesmo (a)!

Pra começar, que tal fazer como aquele pai, que em lágrimas clamou pelo seu filho, dizendo: "... Eu creio; ajuda-me a vencer minha incredulidade." (Mc 9:24). Em seguida, você pode também rasgar seu coração, como fizeram os coraítas no Salmo 42, e clamar: "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus." (vs.11). E aí, você também se achará como Davi, cantando: " O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei." (Salmos 28:7). 



Deus te abençoe!
Elenice Oliveira (uma atalaia da Última Hora).

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vença seus medos

Sentir medo em algum momento da vida não é ruim, pelo contrário pode até ser muito útil. Por exemplo, uma criança pequena não tem noção do perigo que existe em uma brincadeira arriscada como acender fósforos, mexer com um cão desconhecido...; assim, ela constantemente coloca-se a si mesmo e a outras pessoas em risco. Por isso, uma criança precisa sempre de um adulto responsável por perto; e por que? Porque ele tem noção do perigo. Logo, quando o medo é associado ao comportamento cauteloso para evitar danos a si mesmo e à terceiros, o medo é simplesmente um mecanismo útil de autopreservação.
O medo torna-se um problema quando deixa de ser um instrumento de preservação para transformar-se exatamente no contrário: instrumento de autodestruição. Nesse ponto, o medo deixa de ser aliado e passa a ser um inimigo que deve ser combatido.
Mas, como vencer o medo quando ele está nos vencendo primeiro?
Alguns passos precisam ser dados:
1 - Reconhecer o tipo de medo, isto é, saber se trata-se de um medo real a respeito de algo que coloca em risco sua segurança; ou o medo é ilógico, absurdo e sem sentido.
2 - Encará-lo de frente.
3 - Buscar ajuda adequada (um amigo, um conselheiro, um profissional como um psicólogo).
* Se você precisa de ajuda nesta área, escreva-nos (oliveira.elenice@gmail.com) ou publique sua pergunta neste blogg.