VIVA COMO NOVA CRIAÇÃO (II Cor. 5:17), ABANDONE OS MAUS HÁBITOS DA VELHA CRIATURA, ABANDONE A LASHON HARÁ!
No estudo da Torá desse sábado, 21/04, aprendemos sobre os perigos que uma "língua descontrolada", conforme nos adverte o apóstolo Tiago em sua epístola (1:26,27 e cap. 3) pode causar, tanto ao que fala descontroladamente "como um passarinho chilreando sem parar" ou fala maledicências, lashon hará, quanto ao que é vítima do maledicente.
O falar injurioso, calunioso, ofensivo, cheio de mágoa ou rancor, pode ferir tanto ou mais que pedras que se atirem em alguém. A maledicência ou as verdades negativas apregoadas aos ouvidos alheios na intenção de ferir ou denegrir, podem matar sonhos, adoecer personalidades, infringir feridas profundas na alma ou até danos irreversíveis no caráter. Feridas e deformações tais, que só a misericórdia Divina pelo poder sobrenatural da ação do Espírito Eterno que intercede por nós, pela graça salvadora de Cristo Yeshua, junto ao Pai, somente essa Graça pode curar e libertar.
O Senhor Jesus nos adverte que o Mandamento que é tão importante quanto amar a Deus sobre todas as coisas é o amor ao próximo:
Mateus 22: 36. "Mestre, qual é o maior mandamento da Torá? " 37. Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. 38. Este é o primeiro e maior mandamento. 39. E o segundo semelhante a este é: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. 40. Destes dois mandamentos dependem toda a Torá e os Profetas".
Sendo assim, quando praticamos o mal contra o nosso próximo, seja com atitudes ou com palavras que ferem - lashon hará - , estamos infringindo os mandamentos do Eterno, pecando contra o próprio Deus.
Sabemos que não é fácil vencermos nossa compulsão humana de revidar um aborrecimento com uma palavra dura. Mas, se desejamos paz, e somos ordenados na Palavra de Deus a "no que depender de nós termos paz com todos" (Rm 12:18), devemos, 1°- reconhecer nossa falha e nos arrependermos, 2°- pedir perdão, 3°- nos esforçarmos para não continuar nos mesmos erros e para tratarmos as pessoas com mais consideração. Para isso, temos de exercer disciplina sobre nossa boca, principalmente. O Ap. Paulo reconheceu que enfrentava uma luta da sua carne com seu espírito; porém determinado a ser transformado também em sua alma, disciplinava a si mesmo dia a dia, vigiando e controlando sua própria natureza - Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado. (I Coríntios 9: 27). Finalmente, ele pode provar que, ainda que não fosse fácil viver inteiramente controlado pelo Espírito, principalmente sem tropeçar no que fala, segundo nos adverte o Ap. Tiago, é possível, e ele, Paulo, pode declarar: "O que para mim era lucro ou vantagem, hoje considero como refugo"; "não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim". (Fil. 3:7-9; Gál. 2:20).
Que todos nós, que temos sido aproximados a Deus Pai mediante o sacrifício expiatório de Seu Amado e Eterno Filho, Jesus o Cristo (Yeshua Ha Mashiach), que nos purifica de toda impureza, e temos recebido a Unção do Espírito Santo em nós que nos guia, nos ensina, nos santifica e nos concede dons que nos capacitam ao serviço e a adoração ao Eterno nosso Deus, portanto, temos sido capacitados a andarmos em novidade de vida, andarmos na Luz, vencermos a inclinação que a nossa carne tem para pecar, e vivermos uma nova vida, deixando para trás os maus hábitos da velha criatura (II Cor. 5:17), que sejamos libertos da lashon hará, o pecado que sai da boca: Mateus 15: 18. "Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. 19. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias."
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