SERÁ QUE CONVÉM?
E quanto ao Ovo e ao coelhinho de
chocolate, pode?
Poder, pode, mas será que convém
?
Veja a origem dessa troca (desse
presentear)de ovos e coelhinhos de chocolate (à parte da ganância do mercado);
e também o que a Bíblia fala sobre nossas escolhas, nesse aspecto:
>>"E o ovo de
páscoa; será só "uma bobagem gostosa"? - Não, o ovo de páscoa, que de
páscoa não tem nada, está totalmente ligado ao paganismo, à idolatria, à
"grande deusa Isthar" (com seus variantes no nome, inclusive Easter,
Asterote,etc); um espírito malígno, representado numa estátua, chamada
"deusa da fertilidade"; daí os ovos e os coelhos, que eram trocados
como oferendas a deusa, justamente, no primeiro domingo (após a lua cheia) após
o solstício da primavera. E que, no séc. 4 d. C., o papa Vítor I, bispo de
Roma, proibiu aos cristãos celebrarem a Páscoa Bíblica (não apenas judaica) no
dia estabelecido pelo Senhor (14º de Nissan, entre nossos março/abril). Para
selar essa "separação da Páscoa Judaica" foi que o Concílio de
Nicéia, dirigido pelo imperador Constantino e com a presença de bispos de
várias cidades, com ascendência do bispo de Roma, no ano 325, determinou que a
Páscoa cristã seria celebrada no domingo seguinte à primeira Lua cheia após o
equinócio da primavera do hemisfério Norte.
Que se comemorava na Europa nessa
época? - "no equinócio da primavera” (A primavera no hemisfério norte vai
de 21 de março à 21 de junho, e de 23 de setembro à 21 de dezembro no
hemisfério sul), povos antigos da Europa celebravam rituais em homenagem à
deusa Eostar, também chamada Eostre, Ostera ou Isther - a deusa que presidia o
nascimento da primavera e o despertar da vida na terra...
Era essencialmente um rito de
fertilidade. A deusa Eostre era simbolizada segurando um ovo na mão e
observando um coelho pulando alegremente aos seus pés."
Essa mistura do santo com o
profano, contrariando a ordem expressa do Eterno, nosso Deus, em Sua Palavra
(Lv 10.10; Ez 44.23), além de afastar os cristãos da verdadeira Páscoa e seu
sentido real, introduz a contaminação da idolatria, disfarçada com novos nomes
e adereços "cristianizados".
Um pouco mais de história:
Relações com a Mitologia (Wikipédia)
O nome Eostre ou Ostara, como
também a deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que
expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na
Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube
(uma caverna) e Astenburg.
Seu nome e funções têm relação
com a deusa grega Eos, deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns
historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg (deusa
indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para
representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril. Outros pesquisadores a
associam à Astarte (deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às
similaridades em seus respectivos festivais da primavera.
Diz a lenda que Eostre tinha uma especial afeição por
crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a deusa adorava cantar e
entretê-las com sua magia. Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas
tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão
da deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal
favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos
meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque
não mais podia cantar nem voar. As crianças pediram a Eostre que revertesse o
encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o
encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu
esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem
sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus
poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre,
transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos. A
lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes
de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro
novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a
Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre
que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre
novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Eostre, Ēostre, Ostara, Jair ou
Ostera é a deusa da fertilidade, amor e do renascimento na mitologia
anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. Na primavera, lebres ou
coelhos e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela
associados.
Desses cultos pagãos originou-se
o termo Inglês Easter e Ostern em alemão, que foi absorvida e misturada pelas
comemorações pascais judaico-cristãs. Posteriormente, a igreja romana e todo o
cristianismo acabou por substituir às festividades pagãs de Ostara pela Páscoa,
absorvendo muitos de seus costumes, inclusive os ovos e o coelhinho da Páscoa. Os antigos povos nórdicos comemoravam o
festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo)
significa “a Deusa da Aurora”, uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera,
da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o
renascimento, chamado de Ostara, que trata-se de um festival pagão celebrado
por adeptos de wica e outras formas de bruxarias. A influência pagã do Festival
de fertilidade da deusa Easter (Eostre, Ostera) é tão marcante, que em países cristãos
e protestantes como Alemanha, Inglaterra
(e outros países europeus), e, inclusive os Estados Unidos, a festa da páscoa
mantém o nome da deusa: na Alemanha Ostern, na Inglaterra e USA, Festa de Easter.
E ENTÃO, SERÁ QUE CONVÉM?
Vejamos o que nos diz a Bíblia:
"Tudo me é permitido",
mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que
nada me domine." (I Coríntios 6.12)
“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos
servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram
vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:15
“Antes se misturaram com os
pagãos, e aprenderam as suas obras. E
serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço. Assim se contaminaram com as suas obras, e se
corromperam com os seus feitos.” Salmos 106:35,36,39
"Portanto, que estou
querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o
ídolo é alguma coisa? Não! Quero dizer
que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não
quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e
do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios. Porventura provocaremos o
ciúme do Senhor? Somos mais fortes do que Ele?" ( I Coríntios 10:19-22)
Espero que você examine e
reflita, e veja se realmente não tem nada de mais. A decisão é sua, se te
convém..., ou não.
Para mim, contudo, hoje sei que
não convém, e prefiro celebrar a Páscoa conforme os ensinamentos bíblicos e
também dos rabinos estudiosos da Torá. Tendo pleno conhecimento que o Cordeiro
providenciado por Deus para nos livrar da morte eterna já foi revelado, Jesus
de Nazaré, Yeshua Há Mashiach!
“E a meu povo ensinarão a
distinguir entre o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o
puro.” Ezequiel 44:23.
Então, sigo cumprindo a missão!
Hag Sameach Pêssach!
Feliz Páscoa!
Prof Elenice de Oliveira, Mestre
em Teologia, Psicóloga Clínica e Palestrante.
Quer saber mais?
Leia em
https://umaportaparaavida.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/mensagensqueiluminam
Então, QUE PÁSCOA VOCÊ VAI CELEBRAR?
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