quinta-feira, 29 de março de 2018

Verdadeira Páscoa!

A *Páscoa Bíblica, Pêssach*, *conforme a data determinada por Deus - Êxodo 12* - este ano de 2018  sua data coincidiu com a data marcada pela igreja romana no calendário gregoriano. Assim,  14 de Abibe ou Nissan caiu na sexta-feira 30 de março, a chamada sexta-feira santa.
Desde o êxodo do Egito,  os israelitas celebram Pêssach (Páscoa) na data ordenada pelo Eterno, 14° de Nissan (ou Abibe); no dia seguinte, 15° dia de nissan,  começa a Festa de Pães Ázimos, que se prolonga por sete dias; por fim, a Festa dos Primeiros Molhos (a Primícia da Páscoa, que começaram a celebrar desde a primeira colheita na Terra Prometida). *
Assim, temos Pêssach (quando o Cordeiro é imolado), Pães Ázimos (sem fermento, sem impureza, porque falta ou contaminação alguma havia no "Pão Vivo que desceu do Céu"), e, em meio a Festas dos Ázimos, a terceira Festa dessa tripla celebração,  a *primeira festa de Primícias* ,chamada Bikurin, que    era celebrada ao 16° dia (o dia seguinte ao sábado [semanal ou ritual] da Festa dos Ázimos): era feita a entrega dos primeiros feixes tirados da primeira colheita do ano (cevada, que amadurecia mais rápido); Primícia das primícias, ao terceiro dia das celebrações (Levítico 23).
Portanto, são *três festas em uma*. Que, hoje em dia, os judeus costumam chamar todo o período de Festa da Páscoa (Pêssach, leia Pêssar, que significa passagem, ou saltar/passar por cima, como fez o Senhor quando passou por cima da casa dos hebreus, marcadas com o sangue do cordeiro pascal, e a morte não os tocou).
Essas três primeiras Festas ordenadas por Deus,
apontam, juntamente, para *morte, sepultamento, e ressurreição de Jesus/Yeshua*.
Só percebemos isto totalmente ao celebrar biblicamente e com os mesmos costumes praticados pelos judeus, (Hagadah de Pêssach - ordem de culto preparada para a cerimônia de páscoa desde 550 a.C., para ajudar os judeus a lembrarem-se do grande livramento do Senhor e Seus feitos poderosos). Inclusive o Senhor Jesus, os apóstolos e toda a igreja até vir a proibição expressa do papa, celebrou assim suas Páscoas, primeiro com sua família, depois também com seus discípulos. Há, por exemplo, a cerimônia dos cálices, relembrando Êxodo 6:6,7: 1 - santificação/separação do povo de Israel (livrando-o ainda no Egito);  2 -  libertação (libertando-o da escravidão do Egito); 3 - redenção, remissão, (tornando-os homens livres, "tirando o Egito de dentro deles", mesmo enquanto caminhavam no deserto, para tanto deu-lhes Leis justas e santas e o Tabernáculo para ali acompanhá-los com Sua presença); 4 -  Aceitação/adoção, livramento e louvor: (livrando, guardando e guiando no deserto, conduzindo-os em segurança à terra prometida; levando-os ao tempo de louvor pelos pela poderosa salvação do Senhor). Jesus, na sua última Páscoa com seus discípulos, possivelmente, tomou o terceiro cálice, da redenção, quando disse, esse é o meu sangue, tomem dele todos;
O quarto cálice confirmava essa nova aliança, através da nova vida que os crentes devem viver, até que Ele volte para restaurar todas as coisas (Ap 21:1-7).
*Assim somos nós, em relação à nossa salvação por Cristo Jesus, nosso Cordeiro Pascal* (1 Cor. 5:7).
*Na cerimônia do jantar cerimonial de Páscoa, com ervas amargas e o pão sem fermento.* *Não é só o judeu que deve recordar das amarguras da escravidão do Egito*. *Mas, todo crente, pois antes da nossa libertação e salvação por Cristo, vivíamos escravos do pecado, na amargura de uma vida longe de Deus.* (Longe de Deus, sem salvação, oprimidos pelo inimigo).
*No cerimonial dos pães ázimos a santidade de Jesus/Yeshua, Cristo, o Cordeiro santo de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29), fica evidenciada* - o *pão sem fermento, representa o Corpo imaculado, sem pecado, de nosso Senhor Yeshua/Jesus entregue por nós no calvário*.
*E o restante dos sete dias com pães ázimos aponta para o fato de que nós, salvos por Cristo da escravidão do pecado, devemos andar todos os dias de nossa peregrinação no "deserto da vida" em santidade, de maneira adequada ao nosso Novo Nascimento em Cristo*. Por isso, *sete dias dura a Festa dos Ázimos, assim como sete são os dias da semana, indicando que todos os dias devemos ser santos, separados para o nosso Deus* (1 Pedro 1.16).
*Nos cálices de vinho, evidencia-se o sangue de Jesus, o Cordeiro santo de Deus, que nos liberta do cativeiro do pecado e da morte espiritual*. E, na cerimônia judaica, há ainda o 5º cálice de vinho, designado o cálice de Elias, que é uma alusão direta à vinda do Messias. Assim, para nós os que já temos crido no Mashiach Yeshua, vemos esse simbolismo indicativo da Sua volta. Nas casas judaicas, em geral, com exceção do judeu que já recebeu revelação pelo Ruach HaKodesh (Espírito Santo) sobre a Pessoa santa de Yeshua como o seu Mashiach, no momento do 5º cálice paira a expectativa sobre o aparecimento de Eliahu (Elias), o precursor do Dia do Senhor (Malaquias 4:5,6). Porém Yeshua, respondendo aos seus discípulos, disse que esse precursor e anunciador da inauguração dos tempos para o Grande Dia do Senhor já veio, referindo-se à João Batista, que veio no poder espiritual e unção profética como Elias (jamais uma reencarnação do próprio) (Mateus 17:10-13 e João 1:19,21). Assim como o próprio Mashiach Yeshua, que em sua primeira vinda veio como o Servo sofredor (Isaias 49:1-9, 52:13-15, 53: 1-12), mas em breve voltará, glorioso, para implantar Seu Reino Messiânico (Reino Milenar de Cristo), (Isaias 60; 66:10-24; Mateus 24; Lucas 21:25-27; I Tes. 4:13-18; Ap 19:1-16).

*No 16° dia, o terceiro dia tem a festa das primeiras primícias (Bikurin), que aponta para a ressurreição de Jesus, que é a primícia dos que dormem* (1Cor. 15:20,23). *Aguardamos a nossa salvação completa, incluindo a remissão de nosso corpo, quando na ressurreição receberemos também um corpo glorificado; e Jesus, como primícia dessa ressurreição de todos os salvos, ressurgiu no terceiro dia da festa, no 16° dia de Abibe/Nissan*.
Observe que *a celebração da Páscoa, não se trata de um dia escolhido na semana, mas de um dia escolhido do mês, pelo Senhor* (Exodo 12).
Quem instituiu um dia da semana foi a igreja romana no IV séc, e, o que é pior, escolheu o mesmo dia do festival da "deusa" romana Isther (variantes, Easter,  Eostre, Isthar, Asterote), isto é, no domingo da lua cheia (ou primeiro domingo) após o equinócio da primavera.
Êxodo: 12. 3. ...No dia dez deste mês, que cada homem tome para si um cordeiro para cada família, um cordeiro para cada casa. 5. O cordeiro será macho, sem defeito e de um ano... 6. e o guardareis até o dia quatorze deste mês; e toda a assembleia da congregação de Israel o degolará à tarde. 7. E tomarão um pouco do sangue e passarão sobre os dois umbrais e sobre as vergas das portas das casas em que o comerem. 8. Naquela mesma noite, comerão a carne grelhada no fogo; com pães sem fermento, e ervas amargas... 11. ...é a Páscoa do SENHOR! 14. Esse dia, portanto, será para vós um memorial, e o celebrareis como uma festa perene para Yahweh; nas vossas gerações o celebrareis por decreto perpétuo. - Bíblia JFA Offline
Êxodo 12:14. Esse dia, portanto, será para vós um memorial, e o celebrareis como uma festa perene para Yahweh; nas vossas gerações o celebrareis por decreto perpétuo. - Bíblia KJA Offline
Êxodo: 13. 6. Comereis pães sem fermento durante sete dias, e no sétimo dia haverá uma grande festa para Yahweh. - Bíblia KJA Offline
É claro, que não há poder na externalidade do ato por si só, isto é, no objeto físico apenas, mas no fato da *obediência a Deus com inteireza de coração*. Obediência e fé caminham juntas, e o ato não pode prescindir do amor, deve ser fruto de um coração sincero.
Pois *o verdadeiro valor do ato está em transmutar-se o significado da ordenança para dentro de si.* Enfim, *que*
*retiremos de dentro de nós o fermento da maldade, da falsidade, mentira, ódio, injustiça, injúria, etc,*
*nos santificando, limpando nossas mentes e corações, nos submetendo ao agir do Espírito Santo de Deus em nossas vidas.*
E *isto por amor*
*Como um treino para as Bodas do Cordeiro* *- os "sete dias" de celebração* *- e a nossa glorificação junto ao Noivo Yeshua no Milênio e no tempo da restauração de todas as coisas e a vinda da Nova Jerusalém.
1 Coríntios: 5. 7. Livrai-vos do fermento velho, a fim de que sejais massa nova e sem fermento, assim como certamente, sois. Porquanto Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi sacrificado. 8. Por isso, celebremos a festa, não com fermento velho, nem com o fermento do maligno e da corrupção, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade. - Bíblia KJA Offline
Chag Pêssach Sameach!
(Feliz Páscoa! )
📖🕎🐏
*Voltemos às Escrituras!
Profa. Elenice de Oliveira
🙏🏻📖

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